Novo piso da avenida Paulista é como “o paraíso”

Depois de uma longu�ssima história - quase a História da Humanidade - o tema da Acessibilidade começa a ser percebido em toda a sua extensão, no discurso legal ao menos.

Bengala em mãos, Ismael Moreira, 43, deficiente visual aposentado, enfrentou o desafio de andar pela av. Paulista sem auxílio, passando até pelos cerca de 3 km da via em reforma -que deve acabar em junho, segundo afirma o secretário Andrea Matarazzo.

Ismael começou próximo à alameda Campinas. Depois de ter estancado diante de vasos, mesas de bar, camelôs, orelhões e bancas de jornal, ele ouviu alguém gritar: “Olha a poça”. Congelou, prevenindo-se contra um dos maiores problemas enfrentados por deficientes visuais. O piso de pedras portuguesas, marca do paisagismo dos anos 70, havia afundado e estava repleto de água. “A bengala detecta tudo, menos orelhões, que têm pés muito finos, e poças d’água.”

Conforme foi se aproximando da rua Augusta, passando pelos pontos em que as obras da prefeitura ainda não foram encerradas, Ismael classificou o passeio como “um pesadelo”.
Caminhos estreitos, desvios, gente se espremendo por causa do canteiro. Já no piso novo, a impressão foi outra: “Agora estou no paraíso”.

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